Figuras cartoon institucionais girando roda financeira com BTC saindo e XRP crescendo, ao lado de aprovação regulatória brasileira

Rotação Institucional: BlackRock Vende BTC enquanto XRP e IA Recebem Fluxos Recordes

📊 BOLETIM CRIPTO | 30/12/2025 | NOITE

O mercado cripto encerra a terça-feira em um estado de intensa tensão e divergência estratégica. Enquanto as gigantes institucionais, lideradas pela BlackRock, sinalizam cautela com saídas recordes de capital do Bitcoin e Ethereum, uma baleia bilionária desafia o consenso ao abrir posições alavancadas massivas, apostando em uma recuperação iminente. Este cenário de turbulência nos majors contrasta com uma rotação de liquidez visível para altcoins com narrativas específicas, como XRP e o setor de Inteligência Artificial. No Brasil, o cerco fiscal se fecha com a inclusão definitiva de criptoativos no programa de regularização patrimonial da Receita Federal. O sentimento misto reflete um mercado que luta para manter suportes psicológicos enquanto lida com novos incidentes de segurança em protocolos emergentes, exigindo dos investidores uma gestão de risco impecável nestas últimas horas do ano.


🔥 Destaque: A Grande Rotação Institucional

O dado mais impactante do período vem do relatório semanal da CoinShares, que confirmou uma mudança de paradigma no apetite institucional. Enquanto o Bitcoin e o Ethereum sofreram resgates combinados que ultrapassam a marca de US$ 500 milhões, o XRP emergiu como o grande beneficiário, atraindo mais de US$ 70 milhões em novos fluxos. Esta movimentação não é um evento isolado; desde que os ETFs de XRP foram lançados nos Estados Unidos em outubro, o ativo já acumulou mais de US$ 1 bilhão em entradas líquidas.

A natureza dessa rotação sugere que investidores profissionais estão buscando ativos com fundamentos de utilidade clara, como pagamentos transfronteiriços, fugindo da volatilidade punitiva que tem assolado as maiores criptomoedas do mercado. O movimento da BlackRock, ao transferir cerca de US$ 192 milhões em BTC para a Coinbase, reforça a tese de que os gestores estão preparando liquidez para honrar resgates de cotistas de seus ETFs, criando uma “cascata” de pressão vendedora.

Para o investidor de varejo, o destaque serve como um alerta: a dominância do Bitcoin está sendo testada por narrativas alternativas. Se esta tendência de rotação se consolidar, poderemos ver um desacoplamento do XRP e de outras altcoins de utilidade em relação ao movimento de preço do BTC. No entanto, é prudente monitorar se esse fluxo para o XRP não é apenas um refúgio temporário ou uma aposta especulativa em torno de resoluções regulatórias nos EUA.


📈 Panorama do Mercado

O panorama atual é definido por uma batalha de narrativas dividida entre o pessimismo institucional e o otimismo de grandes baleias (whales). O Bitcoin luta para se manter acima da zona de US$ 87.000, sofrendo com o que analistas chamam de “venda de final de ano” para ajustes de portfólio e tax loss harvesting. O sentimento é predominantemente de cautela moderada (bearish no curto prazo), exacerbado por transferências vendedoras de baleias institucionais como a Galaxy Digital e a própria BlackRock.

Por outro lado, o setor de Inteligência Artificial Cripto ganhou um fôlego renovado com a Grayscale protocolando o pedido de ETF para o Bittensor (TAO). Este movimento, ocorrendo logo após o halving da rede Bittensor, valida a IA descentralizada como uma classe de ativo institucionalmente aceitável. No ecossistema DeFi, a segurança voltou a ser o calcanhar de Aquiles com o exploit no Unleash Protocol, lembrando aos usuários que a inovação em redes emergentes, como o Story Protocol, ainda carrega riscos de governança significativos.


⚠️ Riscos a Monitorar

  • Pressão Vendedora Institucional: A transferência de 2.201 BTC pela BlackRock para a Coinbase sinaliza que os resgates de ETFs continuam, o que pode forçar o Bitcoin a testar suportes críticos na casa dos US$ 80.000-85.000.
  • Liquidações de Baleias: A baleia de US$ 11 bilhões que abriu US$ 748 milhões em longs enfrenta o risco de liquidação se o Ether (ETH) cair abaixo de US$ 2.143, o que geraria um efeito cascata devastador em todo o mercado.
  • Exploits de Governança Multisig: O hack no Unleash Protocol via falha administrativa em multisig acende um alerta sobre a centralização de poder em protocolos DeFi emergentes e o risco de drenagem rápida do Valor Total Bloqueado (TVL).
  • Custo de Conformidade no Brasil: A multa de 100% no programa Rearp da Receita Federal pode ser proibitiva para muitos investidores, criando um risco de exclusão fiscal para quem não possui registros claros de aquisição.

💡 Oportunidades Identificadas

  • Aposta no Setor de IA: O filing da Grayscale para o ETF de Bittensor (TAO) oferece uma janela de oportunidade para exposição ao setor de IA, que tende a capturar fluxos institucionais significativos se o modelo de ETF for aprovado.
  • Divergência XRP: O influxo consistente de capital para XRP contra o bleed do Bitcoin sugere um momentum de força relativa que pode ser explorado via pares de negociação como XRP/BTC em exchanges como a Binance.
  • Compliance via Rearp: Para o investidor brasileiro com grandes posições não declaradas, o Rearp oferece a ‘paz tributária’ definitiva, extinguindo riscos criminais e multas qualificadas futuras, apesar do custo imediato.

📰 Principais Notícias do Período

1. BlackRock transfere US$ 192 mi BTC para Coinbase
A gestora depositou 2.201 BTC na Coinbase após outflows recordes. O movimento acentuou a queda do Bitcoin para US$ 87.300, marcando uma sequência negativa de sete dias nos fluxos de ETFs institucionais.

2. XRP lidera influxos enquanto BTC/ETH registram saídas
Dados da CoinShares mostram que o XRP capturou US$ 70,2 milhões na semana, enquanto o Bitcoin e o Ether perderam US$ 500 milhões em depósitos institucionais, evidenciando uma forte rotação de portfólio.

3. Baleia de US$ 11B aposta US$ 748M em longs de BTC e SOL
Desafiando o sentimento institucional, uma baleia com histórico preditivo vendeu ETH spot para abrir posições alavancadas massivas, acreditando em um rally de curto prazo nas principais moedas do mercado.

4. Grayscale arquiva formulário S-1 para ETF de Bittensor (TAO)
A expansão para altcoins de IA marca um novo capítulo para a Grayscale. O pedido de conversão do trust em ETF de TAO impulsionou o preço do ativo acima de US$ 220, consolidando a narrativa de IA Cripto.

5. Receita Federal inclui criptos no programa Rearp de regularização
A Instrução Normativa 2.301/2025 permite formalizar Bitcoin e NFTs com imposto de 15% e multa de 100%. É uma oportunidade crucial de compliance para o investidor brasileiro antes de fiscalizações automáticas.

6. Exploit no Unleash Protocol drena US$ 3,9 milhões
Uma falha no sistema multisig permitiu que um atacante assumisse controle administrativo e lavasse os fundos via Tornado Cash. O protocolo pausou atividades, afetando a confiança no ecossistema Story.


🔍 O Que Monitorar

  • Funding Rates em Perpétuos: Identificar se as taxas de financiamento para BTC e ETH permanecem positivas, o que poderia atrair um short squeeze impulsionado pela baleia bilionária.
  • Fluxos IBIT da BlackRock: A continuidade dos outflows diários confirmaria que a pressão vendedora institucional ainda não atingiu o seu fundo (bottom).
  • Atualizações Regulatória da SEC sobre TAO: Comentários iniciais sobre o formulário S-1 da Grayscale darão o tom para a viabilidade de ETFs de IA no próximo ano.
  • Adesões ao e-CAC: O volume de consultas sobre o Rearp indicará como o investidor brasileiro está reagindo ao novo cerco fiscal.

🔮 Perspectiva

Para as próximas 24 a 48 horas, esperamos uma volatilidade elevada e um comportamento de mercado lateral-descendente para o Bitcoin, enquanto suportes importantes entre US$ 85k e US$ 87k são testados. A grande incógnita reside na disputa entre as vendas institucionais de ETFs e as posições alavancadas das baleias. Se o suporte do Ether em US$ 2.143 segurar, a aposta da baleia de US$ 11 bilhões poderá catalisar uma recuperação técnica, beneficiando ativos como Solana e XRP que mostram força relativa. No entanto, qualquer novo incidente de segurança no estilo do Unleash ou revisões negativas no cenário macro poderá quebrar essa frágil estabilidade. Recomendamos cautela extrema com alavancagem e foco em ativos que estão capturando fluxos reais de capital institucional.


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⚠️ Este conteúdo é informativo e não constitui recomendação de investimento. Faça sua própria pesquisa antes de tomar decisões financeiras.

Rede hexagonal Web3 com 52% corrompido em vermelho por sombra infiltrante, destacando perdas causadas pela Coreia do Norte em 2025

Coreia do Norte Responsável por 52% das Perdas Web3 em 2025

📊 BOLETIM CRIPTO | 29/12/2025 | NOITE

O encerramento deste ciclo de 2025 traz um cenário de contrastes profundos no ecossistema cripto. Enquanto o relatório anual da Hacken revela que a segurança cibernética continua sendo o “calcanhar de Aquiles” do setor — com a Coreia do Norte drenando bilhões de dólares —, o braço institucional representado pela BlackRock e MicroStrategy (agora Strategy) demonstra que o apetite por infraestrutura regulada e acumulação estratégica permanece resiliente. O mercado opera em um sentimento misto: o FUD (medo, incerteza e dúvida) gerado por saídas recordes nos ETFs de Bitcoin e Ethereum é contrabalançado pelo sucesso estrondoso dos RWAs (*Real World Assets*), que consolidam a tokenização de ativos reais como uma das narrativas mais fortes do ano. Para o investidor brasileiro, o cerco fiscal se fecha com novas diretrizes da Receita Federal alinhadas à OCDE, exigindo atenção redobrada ao *compliance* internacional.


🔥 Destaque: Coreia do Norte domina perdas de US$ 4 bi em Web3

O relatório anual de segurança da Hacken para 2025 trouxe números alarmantes que redesenham o mapa de riscos do setor. As perdas totais no ecossistema Web3 atingiram a marca de US$ 3,95 bilhões, representando um salto de 28% em relação ao ano anterior. O dado mais impactante, entretanto, é a origem dessas ameaças: atores ligados à Coreia do Norte foram responsáveis por mais de 52% de todo o capital drenado, impulsionados por ataques massivos como o hack à *exchange* Bybit, que sozinho resultou no furto de US$ 1,5 bilhão.

Diferente do que muitos supõem, a maior vulnerabilidade não reside necessariamente em códigos complexos de *smart contracts*, mas sim na fragilidade analógica da gestão de dados. Falhas de controle de acesso e segurança operacional, como o gerenciamento inadequado de chaves privadas, representaram 54% das perdas. Isso indica que, apesar do avanço tecnológico, o “fator humano” e a falta de processos de governança robustos continuam sendo as portas de entrada preferenciais para grupos cibercriminosos estatais.

Para o mercado, este cenário aumenta a pressão por regulações mais rígidas em 2026. A migração de capital para plataformas que adotam custódia de grau institucional e monitoramento em tempo real torna-se uma tendência inevitável. Investidores devem monitorar se o setor conseguirá implementar padrões globais de segurança antes que novos incidentes de escala multibilionária voltem a erodir a confiança *retail* e institucional.


📈 Panorama do Mercado

O panorama atual reflete uma fase de “limpeza” e rebalanceamento. O sentimento de cautela é alimentado por saídas líquidas de US$ 3,2 bilhões nos ETPs (produtos negociados em bolsa) de cripto desde o *crash* de outubro. A movimentação da BlackRock, transferindo US$ 214 milhões para a Coinbase Prime em meio a *outflows* recordes em seus ETFs, sugere um momento de reajuste institucional que testa suportes importantes do Bitcoin na faixa de US$ 85.000 a US$ 87.000.

Por outro lado, a Strategy (ex-MicroStrategy) de Michael Saylor reforçou sua convicção ao adquirir mais 1.229 BTC, provando que grandes *holders* corporativos ainda veem o preço atual como zona de acumulação válida. Nota-se também uma rotação estratégica: enquanto as *majors* (BTC e ETH) sofrem pressão vendedora, ativos como Solana e XRP registram fluxos de entrada positivos, sinalizando que o mercado está diversificando suas apostas em busca de *beta* elevado e clareza regulatória em *altcoins*.


⚠️ Riscos a Monitorar

  • Ameaça Estatal Persistente: A dominância da Coreia do Norte em crimes cibernéticos eleva o risco de novas sanções globais e *blacklists* de *wallets* que podem afetar a liquidez de protocolos DeFi e exchanges.
  • Outflows Institucionais Acelerados: A saída contínua de capital dos ETFs *spot* de BTC e ETH pode forçar correções adicionais de 10-15%, caso o suporte psicológico dos US$ 85.000 não se sustente no curto prazo.
  • Escrutínio Fiscal Brasileiro: O intercâmbio automático de dados da Receita Federal via CARF/OCDE aumenta drasticamente a probabilidade de autuações automáticas para quem opera em *exchanges* estrangeiras sem declaração.
  • Crises de Governança em Small Caps: O caso da ALT5 Sigma, vinculada à família Trump, destaca os perigos de investir em empresas com auditorias falhas e falta de transparência nos relatórios financeiros.

💡 Oportunidades Identificadas

  • Setor de RWAs e Tokenização: O sucesso do fundo BUIDL da BlackRock, distribuindo US$ 100 milhões em *yields on-chain*, valida a infraestrutura *blockchain* para renda fixa institucional e abre espaço para protocolos como Ondo e MakerDAO.
  • Compliance como Diferencial: Exchanges brasileiras que se adaptarem rapidamente ao novo regime de reporte fiscal (CARF) devem capturar *market share* de investidores que fogem do risco de fiscalização em plataformas *offshore*.
  • Acumulação em “Dips” Institucionais: Compras agressivas da Strategy em níveis de resistência sugerem que correções pontuais abaixo de US$ 90.000 podem ser janelas de oportunidade para investidores de longo prazo.

📰 Principais Notícias do Período

1. Perdas em Web3 atingem US$ 4 bi com dominância norte-coreana
O relatório Hacken 2025 revela que 52% das perdas do ano foram causadas por hackers da Coreia do Norte. O roubo de US$ 1,5 bi na Bybit destaca a vulnerabilidade de chaves privadas em grandes plataformas.

2. BlackRock transfere US$ 214 mi em meio a saídas recordes
A gestora movimentou volumes massivos para a Coinbase Prime, coincidindo com a saída de US$ 275 milhões dos ETFs de Bitcoin. O movimento reforça o cenário de cautela institucional no final de dezembro.

3. Strategy (Michael Saylor) compra mais 1.229 BTC
Ignorando a volatilidade, a empresa investiu US$ 109 milhões a um preço médio de US$ 88.568. A Strategy agora detém mais de 672 mil bitcoins em sua tesouraria corporativa.

4. BlackRock BUIDL alcança marco de US$ 100 mi em dividendos
O fundo tokenizado de liquidez digital provou escala ao distribuir *yields* de títulos do Tesouro dos EUA diretamente em redes como Ethereum e Solana, consolidando a tese RWA.

5. Receita Federal aperta cerco fiscal com CARF
Nova instrução normativa permite o intercâmbio automático de dados de transações cripto com outros países a partir de 2026. A medida visa combater a evasão em plataformas estrangeiras.

6. Espionagem militar paga em Bitcoin na Coreia do Sul
Um escândalo envolvendo ex-funcionário de exchange e um capitão do exército expõe como o BTC é usado em operações geopolíticas discretas e os riscos de segurança interna no setor.

7. Crise regulatória na ALT5 Sigma e risco de delisting
A empresa ligada ao projeto WLFI da família Trump enfrenta nova crise após nomear auditor com licença inativa, enquanto suas ações despencam 77% no acumulado do ano.


🔍 O Que Monitorar

  • Suporte Técnico do Bitcoin: A defesa da zona de US$ 85.000 é crucial para evitar uma reversão de tendência de médio prazo.
  • Fluxos CoinShares: Acompanhe os relatórios semanais de fluxos para identificar se a rotação para *altcoins* como SOL e XRP ganhará fôlego institucional.
  • Atualizações da IN 2.298/2025: Detalhes da Receita Federal sobre como VASPs estrangeiras devem reportar dados de residentes brasileiros.
  • AUM dos Setores RWA: O crescimento contínuo de TVL em RWAs pode sinalizar que o capital institucional está preferindo ativos de menor risco e *yield* constante.

🔮 Perspectiva

Para as próximas 24 a 48 horas, a perspectiva é de uma lateralização com viés de baixa, enquanto o mercado digere os volumes recordes de saída dos ETFs e os riscos cibernéticos globais. É muito provável que a pressão vendedora em BTC e ETH continue testando a paciência dos investidores *retail*, enquanto a mão forte institucional, representada por Michael Saylor, atua como um anteparo psicológico. Investidores brasileiros devem aproveitar este período de relativa estabilidade para regularizar posições e revisar estratégias de custódia, priorizando segurança operacional em detrimento de rendimentos excessivamente altos em protocolos opacos. O cenário para 2026 começa a ser desenhado agora: mais *compliance*, mais segurança e uma integração definitiva entre as finanças tradicionais e as redes descentralizadas via tokenização.


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